
LIÇÃO 6 DISCIPULADO 4º CICLO

Explicando o Texto Bíblico Base
Mateus 5:33-37
"Não digam nada que não tenham a intenção de cumprir. Esse conselho está impregnado em nossas tradições. Vocês só pioram a situação quando jogam aquela conversa piedosa: 'Vou orar por você, mas nunca oram; ou: 'Deus abençoe você', mas falam apenas da boca para fora. As palavras não se tornam verdadeiras só porque foram enfeitadas com floreios religiosos. Na verdade, a tentativa de fazê-las soar mais religiosas as tornam menos verdadeiras. Digam apenas sim' e 'não'. Quando vocês manipulam as palavras, cometem um grande erro!"
INTRODUÇÃO
A lição de hoje vem espelhar para nós a importância de falarmos a verdade uns para com os outros. Jesus dando continuidade em seu discurso em Mateus 5, vai falar para seus ouvintes que mais importante do que garantir sua confiança em determinados juramentos, é sermos simples e leal sob nossa própria palavra, que deve ser temperada com sal e levar luz para aqueles que necessitam ouvir a mensagem salvífica do Verdadeiro Deus.
1. NÃO JUREIS NEM PELO CÉU NEM PELA TERRA
► 1.1. De maneira nenhuma jureis.
Jesus introduz o assunto, como antes, referindo-se à leitura costumeira da lei e ao ensino que a acompanhava. A implicância de Cristo é que o povo havia sido mantido numa impressão falsa, que, daquilo que ouvia, podia tirar a conclusão de que eram as próprias palavras de Moisés. As palavras, como ditas, são, de fato, encontradas na lei, Lv.19.12; Nm.30.3; Dt.23.22. Mas sua interpretação deixava muito a desejar. Não se enfatizava a sinceridade do coração. Se esta, porém, falta, que sentido têm todos os juramentos? Todas as distinções cuidadosas, quanto a graus de juramentos, e, por isso, de perjúrio, eram um jugo nas nucas dos judeus mas não em seus corações. Era coisa de mero subterfúgio sofístico, que lhes permitia toda sorte de afirmações em que de Deus não era mencionado diretamente, Dt.6.13, fugindo eles, desta forma, da obrigação do juramento. Não há a menor diferença entre um juramento em nome de Deus e quaisquer afirmações que substituam os nomes das coisas santas, como, do céu, ou aqueles sobre os quais só Deus tem o controle: Sua cidade, que é Jerusalém, a terra que é o estrado dos seus pés, a cabeça ou a vida duma pessoa. Todos estes juramentos envolvem uma referência a Deus. E todos eles, como ele distintamente os identifica, um após o outro, são supérfluos, quando o coração é puro e sincero. O Senhor condena, expressamente, o invocar incessante e frívolo da Divindade e em quaisquer formas distorcidas. Ele não afirma que juramentos, em certas circunstâncias, não sejam legítimos e corretos. "O homem mais fiel, na vida civil, tem de fazer um juramento, por causa da falsidade e da consequente desconfiança que prevalece no mundo, e, procedendo assim, ele não peca contra os ensinos de Cristo. O próprio Cristo fez um juramento diante do sumo sacerdote") Expositor's Greek Testament, 1.111.). Sua exigência é absoluta fidelidade e honestidade no trato das pessoas umas com as outras. Ali a afirmação terá o valor total e a força do "Sim", e a negativa terá o poder singelo do "Não", para que haja uma dependência imperturbável sobre todas as afirmações, sem a necessidade dum juramento. Qualquer coisa que ultrapassa esta definição simples, é do mal, até tem cheiro da influência do maligno, o diabo que é o pai da mentira. Jesus se expressou meigamente como uma situação que acontece, e não negou a necessidade de juramentos num mundo cheio de falsidade. "Eu sei, parece que ele diz, que, em certas circunstâncias, será requerido de vós algo que vai além do sim e do não. Mas isto provém do mal, do mal da falsidade. Vede que o mal não esteja em vós".
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