LIÇÃO 3 DISCIPULADO 3º CICLO

Explicando o Texto Bíblico Base
Rm 5:6-9; 8:1-5.
Cristo chegou na hora certa para tornar isso realidade. Ele não esperou que todos estivessem preparados. Apresentou-se disposto ao sacrifício quando ainda éramos fracos e rebeldes demais para fazer alguma coisa por nós mesmos. Mesmo que não fôssemos tão fracos, de qualquer maneira não saberíamos o que fazer. Podemos entender quando alguém morre por uma pessoa digna e como alguém bom e nobre poderia inspirar um sacrifício abnegado. Mas Deus demonstrou quanto nos ama ao oferecer seu Filho em sacrifício por nós quando ainda éramos tão ingratos e maus para com ele.
Agora que nossa situação com Deus está resolvida, por meio dessa morte sacrificial, o perfeito sacrifício de sangue, não há mais razão para estar em oposição a Deus, sobre qualquer assunto.
Com a chegada de Jesus, o Messias, o dilema fatal foi resolvido. Os que estão em Cristo não precisam mais viver numa nuvem escura e depressiva. Um novo poder está atuando. O Espírito da vida em Cristo, como um vento forte, limpou totalmente o ar, libertando vocês de uma tirania brutal nas mãos do pecado e da morte.
Deus acertou em cheio quando enviou seu Filho. Não tratou do problema como algo distante e sem importância. Em seu Filho, Jesus, assumiu pessoalmente a condição humana, entrou na confusão da humanidade que vive em conflito para consertar as coisas de uma vez por todas. O código da lei, enfraquecido pela natureza humana fragmentada, jamais poderia ter feito isso. A lei acabou usada como paliativo para o pecado, nunca para a cura completa. E, agora, o que o código da lei pede, mas que não conseguiríamos cumprir por nós mesmos, é que, em vez de redobrar nossos esforços, simplesmente aceitemos o que o Espírito está fazendo em nós.
Porque
as pessoas que vivem de acordo com a natureza humana têm a sua mente controlada
por essa mesma natureza. Mas as que vivem de acordo com o Espírito de Deus têm
a sua mente controlada pelo Espírito.
1. ALIVIANDO O JULGO DA CULPA.
► 1.1 - Definindo a culpa.
A culpa é uma condição moral ou legal que resulta da violação de uma lei, escrita, moral, intuitiva ou espiritual. Há muitas formas de culpa que não estão contidas nos códigos legais municipais ou nacionais. O Antigo Testamento não estabelece uma clara distinção entre o pecado e a culpa, porquanto todo pecado envolve culpa. Porém, dentro do jargão legal, para que haja culpa, alguma lei expressa deve ter sido violada. As traduções variam quanto ao uso da palavra. Assim, em inglês, a King James Version só usa o termo por duas vezes no Antigo Testamento (Deu. 19:13; 21:9), ao passo que a Revised Standard Version se utiliza do termo por cento e nove vezes. Outro tanto se dá no caso do adjetivo cognato, «culpado».
Ser culpado equivale a merecer castigo. Na filosofia moral, como nos escritos de Kant, e isso com base bíblica, todo pecado envolve culpa. Mas as leis civis estabelecem uma seleção daquelas coisas que mais prejudicam a sociedade como um todo. Os pecados particulares e o senso pessoal de culpa não são levados em conta nessas leis civis. No entanto, ensina-nos a Bíblia que «o salário do pecado é a morte» (Rom. 3:23), pelo que todo o pecado tem sua devida penalidade, por isso podemos dizer que todo pecado envolve culpa. - Lev. 4:13; 5:2 indica que a quebra de qualquer dos mandamentos de Deus, cerimoniais ou morais, incorre em culpa. O trecho de Tiago 2:10 afirma que quebrar um ponto da lei, apesar dos demais mandamentos não estarem sendo desobedecidos, resulta em culpa.
O senso de culpa é um dos mais importantes capítulos da psicologia, porque muitos dos males do homem resultam do senso de culpa que ele abriga. Para os psicólogos freudianos, a culpa está ligada à formação do superego, que age como uma espécie de policial interno, que controla os impulsos básicos, disfarçando-os sob a forma de sonhos. Em uma criança, o senso de culpa é uma espécie de identificação com um de seus pais que a desaprova. Na vida adulta, a criança transfere seu conceito de culpa a várias formas de autoridade, nem sempre envolvendo questões de certo ou errado. Portanto, o senso de culpa pode ser falso e patológico. Apesar disso, mesmo admitindo-se que tais coisas sucedem, quem pode compreender como funcionam a mente e os sentimentos humanos? Também
é verdade que há erros genuínos diante dos quais a
consciência humana reage mediante o senso de culpa ou de falta de
dignidade. A culpa é um fato da condição humana mesmo quando um
indivíduo não quer admitir o fato (Rom. 3:19). A cura da culpa, sobre bases bíblicas, depende, em primeiro
lugar, do reconhecimento do pecado; em segundo lugar, do arrependimento;
em terceiro lugar, da restituição, na medida do possível, devido a danos
feitos contra outras pessoas. Do arrependimento e da fé resulta a
conversão. A santificação é uma obra do Espírito de Deus, sem cuja atuação
jamais ocorre. Esses são os meios bíblicos para tratarmos com o senso de
culpa. A mudança nas atitudes e nas ações é algo absolutamente necessário para
quem quer livrar-se do senso de culpa.
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