LIÇÃO 11 DISCIPULADO 1º CICLO.

 


  Explicando o Texto Bíblico Base


2 Coríntios 5:14-21.

Nossa decisão firme é trabalhar com base nesta premissa; um homem morreu por todos. Essa realidade põe todos no mesmo barco. Ele incluiu todos em sua morte, para que cada um fosse também incluído em sua vida, uma vida ressurreta, incomparavelmente melhor que qualquer outra já vivida.

Por causa dessa decisão, não julgamos ninguém pelo que possui ou pela aparência. Houve um tempo em que julgamos o Messias dessa maneira, e estávamos errados, como sabem. Não vemos mais assim. Agora olhamos para dentro, e o que vemos é que qualquer um, unido ao Messias, tem a chance de um novo começo e é criado de novo. A velha vida se foi. Uma nova vida floresce! É demais! Tudo vem de Deus, que nos quer em relacionamento com ele e nos chamou para viver relacionamentos com nossos semelhantes. Deus se reconciliou com o mundo por meio do Messias, permitindo um novo começo pela oferta de perdão dos pecados. Deus nos deu a tarefa de contar a todos o que ele está fazendo. Somos representantes de Cristo. Deus nos usa para persuadir homens e mulheres a deixar as diferenças de lado e ingressar na obra de Deus e para reconciliar o ser humano com ele. Estamos falando por Cristo mesmo agora: tornem-se amigos de Deus; ele já é amigo de vocês.

"Como pode?" vocês perguntam. Em Cristo, eu respondo. Deus o considerou culpado - ele que nunca fez nada errado - para que pudéssemos ser considerados sem pecado perante Deus.


1. A SALVAÇÃO NA PERSPECTIVA BÍBLICA.

1.1 - A arrogância na autonomia humana.


A incapacidade do homem, como descrita na Palavra de Deus, está ligada à visão que Deus tem dele. A sua incapacidade diante de Deus não prejudica sua capacidade de fazer o bem perante outros homens. A incapacidade do homem, com a qual Deus se preocupa, é a de salvar-se a si mesmo de suas aflições, dos inimigos (tais como Satanás) e do pecado.Essa incapacidade é manifestada em três pontos principais: sua existência limitada ou finita sobre a terra, sua impureza diante do Deus santo, e sua impotência com respeito à salvação espiritual. Elifaz falou com respeito ao primeiro ponto, Bildade ao segundo e Deus ao terceiro.Elifaz fez a importante pergunta: "Seria porventura o homem mais justo do que Deus?" (Jo 4.17 Rev. e Corr.) O contraste da pergunta está entre o Deus da criação e o homem mortal. É impossível para o homem ser mais reto do que o seu Criador.Se mesmo os anjos são moralmente inferiores a Deus, como pode o simples homem ser moralmente superior a Deus (Jó 4.18)? Os homens, como as ovelhas, se desviaram dos caminhos indicados pelo grande Pastor. Alguns dos anjos também se apartaram das atividades que lhes foram delimitadas por Deus. A conclusão final dos desvios dos homens e dos anjos é o testemunho de que somente Deus é perfeitamente santo e incapaz de pecar. Somente em Deus "não pode existir variação, ou sombra de mudança" (Tg 1.17). Deus "ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre" (Hb 13.8).A substância física do homem é apenas barro que um dia deve voltar ao pó (Jó 4.19). (Gn 3.19.) O homem possui sua forma originalmente criada por apenas um breve intervalo de tempo antes de abandoná-la pela morte física.

O homem é uma criatura de pouca duração. Assemelha-se à mariposa insignificante que nasce pela manhã e morre à noite (w. 19,20). A partida da alma é comparada por Elifaz ao rompimento da corda que sustenta uma tenda (v. 21).Elifaz acrescentou que os homens morrem sem ter atingido a perfeita sabedoria (v. 21). Talvez estivesse fazendo referência às limitações morais da natureza humana. Jó poderia muito bem morrer sem ter ficado mais sábio através das aflições que Deus lhe permitirá sofrer.Enquanto Elifaz descrevia a existência finita do homem pelo exemplo da mariposa, Bildade passava a retratar o baixo caráter moral do homem com o exemplo do gusano e do verme (Jó 25.4-6).A pergunta de Bildade foi esta: "Como seria puro aquele que nasce de mulher?" (Jó 25.4). Davi demonstrou uma preocupação semelhante quando exclamou: "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (SI 51.5).A lua e as estrelas em Jó 25.5 podem ser uma referência aos servos, ou anjos de Deus, como as "estrelas da alva" em 38.7. Quando expostos à luz do julgamento de Deus, as estrelas (sejam anjos ou astros) e o homem, não se mostram limpos.O homem é também semelhante ao verme: insignificante. E é tão impuro quanto o verme que devora mortos. Sua esfera de ação na existência está em processo de deterioração.Quando Deus falou a Jó de dentro do redemoinho, Ele primeiramente chamou sua atenção para a grandeza do poder divino e a futilidade do poder humano. Os amigos de Jó tinham enfatizado a futilidade do homem, a fim de fazer com que ele se submetesse a uma situação que não podia modificar. Os três amigos acreditavam que Jó deveria admitir que tinha pecado para sofrer tanto. Deus, porém, pacientemente ensinou a Jó que a futilidade do homem exige que ele confie em Deus e aceite as aflições sem questionar a Deus.Usando o catecismo da natureza, Deus ternamente fez com que Jó voltasse a mostrar confiança nEle (Jó 42.1-6,8). Deus o desafiou a vestir-se com as vestes reais da divindade (Jó 40.10) e exercitar o julgamento divino, humilhando os orgulhosos e derrubando os perversos (vv. 11-13). Se Jó pudesse realizar todas essas coisas como o seu próprio poder, Deus então admitiria que ele podia livrar a si mesmo dos seus inimigos, suas aflições, e seu pecado (v. 14). A "mão direita", ou "braço" nas Escrituras simboliza o

poder pessoal para triunfar sobre os inimigos. Todavia, o poder de Jó era inútil. Todas as tentativas do homem para salvar a si mesmo são inúteis. (SI 98.1; Is 59.16; 63.1-6.).


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LEANDRO DI PAULA
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